terça-feira, 8 de março de 2016

O brasileiro que exporta Kombis para o mundo

                                     © Fornecido por Abril Comunicações S.A. Alexandre Rizzo e a Kombi
Sentado em um escritório forrado de antiguidades, o paulista Alexandre Rizzo passa o dia atendendo telefonemas e respondendo e-mails. São clientes da Alemanha, Inglaterra, Austrália e até de Dubai. Todos interessados no mesmo assunto: Kombis antigas. É cada vez maior o número de estrangeiros buscando peruas usadas no Brasil. No caso de Alexandre, o negócio entrou em sua vida por acaso, há oito anos, quando um alemão levou três unidades para a Europa. Da amizade, surgiu a ideia de vender Kombis para o exterior, o que o motivou a abrir uma oficina dedicada à restauração das vans da Volks.
Entrar nesse negócio não é fácil. O trabalho de garimpo inclui vasculhar o país em busca de veículos e peças. “Não basta ter apenas a mercadoria. É preciso ter bons contatos para comprar barato, reformar com baixo custo e achar um bom despachante aduaneiro”, diz Eduardo Gedrait, presidente do Sampa Kombi Clube.
                                     © Fornecido por Abril Comunicações S.A. Alexandre Rizzo e a Kombi
Por ora, a desvalorização do real está favorecendo o negócio de Rizzo, que diz ter encomendas até 2017. “Só em 2015, foram 30 carros.” Mas é preciso ter alguns cuidados antes de despachá-las para a Europa. “Precisamos ter certeza de que todas as peças  novas sejam certificadas por algum órgão aceito por autoridades europeias, senão o veículo não pode rodar”, diz. E por quanto as Kombis são vendidas? Rizzo não fala em valores, mas uma busca na internet indica preços acima de US$ 20.000. “Hoje as pessoas sabem que meu serviço pode ser o mais caro, mas é o melhor”, orgulha-se.

Fonte:MSN Carros
http://www.msn.com/pt-br/carros/curiosidades/o-brasileiro-que-exporta-kombis-para-o-mundo/ar-AAgwWax?li=AAggXC1&ocid=mailsignoutmd

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Manutenção preventiva e manutenção corretiva, você sabe a diferença?

Provavelmente você já ouviu aquela velha frase de que é “melhor prevenir do que remediar”. Esse dito também se estende para os proprietários de automóveis que devem realizar manutenções constantemente em seus veículos. Como no caso de um organismo, o carro precisa passar por uma bateria de “exames” que pode, ou não, detectar defeitos em seu sistema. Por isso a importância de levar o automóvel para uma oficina, antes mesmo de apresentar qualquer tipo de falha mecânica.

Manutenção preventiva

A prática de levar o carro com antecedência na assistência é conhecida como manutenção preventiva. Ela é muito importante para detectar problemas bem cedo, sem que a falha deixe o motorista na mão na hora em que ele mais precisar do veículo. Muitas vezes não é detectado nenhum problema. Mas em alguns casos, não tem jeito, alguns reparos e trocas precisam ser realizadas.

Manutenção corretiva

Esse tipo de manutenção é o terror de todos os motoristas, já que o proprietário do veículo é obrigado a passar na oficina para consertar o carro e poderá ficar sem o transporte por algum tempo. Na maioria desses casos, o automóvel não passou por inspeção preventiva e o problema que poderia ter sido resolvido de forma facilitada se intensificou. Geralmente quando isso acontece, o motorista tem maiores gastos com as trocas e reparos em peças danificadas e, além disso, terá que se virar para se deslocar de outra forma.

Fonte:BemMaisSeguro.com - Guia Auto
http://guiaauto.bemmaisseguro.com/manutencao-preventiva/

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segunda-feira, 7 de março de 2016

Veja os 10 carros mais caros do mundo 2015. Los coches más caros del mundo. Cars in the world

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CARRO VOADOR AeroMobil 3.0

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Novo Fiat Tipo Sedan - NoticiasAutomotivas.com.br

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Novo Gol 2017 e Novo Voyage 2017 - Detalhes - NoticiasAutomotivas.com.br

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Lançamento: Fiat Toro vai incomodar picapes compactas e médias - Fiat Toro 2017 chega ao mercado com design incomum, soluções inovadoras e opção de motor diesel e tração 4x4. Preços partem dos R$ 76,5 mil até R$ 116,5 mil. LEIA MAIS: http://goo.gl/iDU5fK

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sexta-feira, 4 de março de 2016

CARROS TURBINADOS - Publicado em 22 de out de 2014 1º Programa carros turbinados com participação da Master Cooler pelo programa de televisão Show & Roda - Rede Brasil de Televisão

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CARRO USADO: 10 DICAS PARA GARANTIR UMA BOA COMPRA

Para não comprar um mico disfarçado de bom negócio, confira as dicas valiosas de especialistas para a hora da escolha de um carro usado

por BELIZA FRANGIONE


Os preços dos veículos 0 km no Brasil aumentam mês a mês e o brasileiro reclama – com razão – que esses valores não resultam em boas compras. É muito comum ver um modelo caro e que não oferece um simples ar-condicionado de série em um país de clima quente como o nosso. Por esses e tantos outros motivos, a opção por seminovos e usados passou a fazer parte da rotina.
Mas junto com a compra considerada vantajosa, é preciso checar alguns itens antes de sair da loja ou retirar o veículo com o proprietário anterior. A repórter que assina esta matéria, por exemplo, adquiriu um usado em março de 2014 e, em dezembro, viu que o extintor estava vencido desde o primeiro semestre de 2013. Especialistas consultados também recomendam verificar se o carro já foi batido, se possui pendências jurídicas e se vem com o manual do proprietário e chave reserva. As respostas para essas questões você confere nesse guia que Autoesporte preparou.
1- Quais as recomendações primordiais na hora de comprar um usado?
O diretor executivo da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Nilton Monteiro, enumera dois passos. O primeiro é optar por esse tipo de compra em uma concessionária da marca do carro pretendido. “É um local que geralmente oferece alguma garantia e dados mais fidedignos do veículo”. O segundo é ir acompanhado de um mecânico de confiança no momento da compra. “Ele vai saber por onde começar a olhar o automóvel”, reforça.
2- Em quais lugares é mais recomendável efetuar a compra de um usado?
Para o gerente de avaliação de usados da Personal Car Auto, empresa de assessoria automotiva, Tércio Andrade, opte primeiro por uma concessionária ou loja. “Esses lugares costumam fazer um filtro do que é essencial para entregar o carro ao futuro proprietário, como saber se ele foi recuperado de um sinistro e se há bloqueios administrativos. Comprar de locadoras também pode ser bom negócio, já que a maioria adquire os carros de um único dono.”
3- No momento da compra, o que deve ser checado visualmente no carro?
De acordo com o consultor da rede Oficina Brasil, Marcos do Amaral, no momento da compra deve-se verificar todos os itens de segurança desde a validade do extintor, a existência de chave de rodas, triângulo e até as condições do estepe. “Deve também verificar o nível de óleo e sua periodicidade de troca e solicitar até o histórico de manutenção do veículo, para que o futuro dono dê continuidade na conservação.”
4- E o que deve ser checado em termos de mecânica?
Uma dica básica, segundo Monteiro, é ligar o carro em marcha lenta e verificar os níveis de ruído na cabine e de vibração do volante e da alavanca de câmbio – no caso de um modelo manual. “Dê uma volta no quarteirão para checar também se há folga no pedal de freio e como o veículo se comporta quando passa em um buraco.” Os especialistas recomendam, se possível, levar um mecânico de confiança no momento da compra. “Ele, ao ligar o veículo e dirigir, terá condições de avaliar com mais precisão”, lembra Amaral.
5- Existe algum macete para descobrir se o carro foi batido ou sofreu enchente?
Se o carro foi bem consertado é difícil perceber. Mas o que os profissionais recomendam verificar é o alinhamento de portas, capôs e porta-malas, se há irregularidade nos tons da pintura e olhar minuciosamente os parafusos, em especial das portas e tampas. “Esses parafusos, quando vêm de fábrica, são geralmente pintados na cor da carroceria. Quando eles são de outros tons, é porque já houve algum conserto”, diz o gerente de varejo da Dekra, empresa de vistoria, Fernando Masetti.
6- Adquirido o veículo, quais os próximos passos burocráticos?
Após comprar um veículo, é necessário fazer a comunicação de venda ao Departamento Estadual de Trânsito do município e a transferência em um prazo de até 30 dias. Algumas unidades do Detran oferecem um passo a passo completo para consulta na área de Veículos do em seu sites. Caso o licenciamento não esteja pago ou existam outros débitos pendentes, é preciso quitar tudo para efetuar a transferência.
7- Como é possível verificar se as revisões anteriores foram realizadas em concessionária e se um possível recall foi atendido?
Masetti recomenda que, quando for adquirir o veículo, se dê preferência a modelos que venham com o manual do proprietário. “É lá que vêm os carimbos das revisões feitas em uma autorizada.” No caso do recall, o vendedor deve guardar a carta de convocação e o documento emitido pela autorizada de que ele foi realizado para que sejam entregues ao futuro dono.
8- Há alguma forma de verificar se há pendências jurídicas?
Andrade diz que a forma mais usual são as consultas aos portais do Detran, da Secretaria da Fazenda e da prefeitura da cidade. “Nesses endereços é possível consultar débitos do veículo por meio de CPF e/ou CNPJ.”
9- Como é possível checar a autenticidade do chassi e do motor?
Detran sugere ao comprador que entre em um acordo com o vendedor para a realização de uma vistoria. Ela é gratuita e atesta a autenticidade da legalidade do motor e do chassi do veículo, além dos equipamentos obrigatórios (como pneu, extintor e espelhos retrovisores, entre outros). O laudo da vistoria poderá ser usado por até 30 dias após sua emissão no processo de transferência. Mas reserve tempo na sua agenda para fazer a checagem.
10- A lei protege quem compra o carro de um vendedor particular? E de uma loja?
Andrade e Masetti ressaltam que o veículo comprado de uma loja conta com uma garantia assegurada pelo Código de Defesa do Consumidor. O prazo é de 90 dias para reclamar de vícios em geral – e não apenas de problemas no motor e no câmbio. “No caso de um vendedor particular, há a proteção do código civil, mas o trâmite é um pouco mais complicado, exigindo a contratação de um advogado e a abertura de um processo”, diz o gerente da Dekra.

Fonte:globo.com - Auto Esporte
http://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2015/08/carro-usado-10-dicas-para-garantir-uma-boa-compra.html
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quinta-feira, 3 de março de 2016

Automóvel não entra: Oslo banirá carros particulares

RIO - Imagine o mundo como uma grande Paquetá. A ideia de cidades sem carros causa arrepios em apaixonados por máquinas e motores, bem como nos que temem o cerceamento de liberdades individuais. Mas restringir o uso de automóveis em núcleos urbanos tem sido uma tendência mundial. Prefeituras impõem taxas e rodízios para os motoristas e há projetos radicais como o de Oslo, que anunciou o banimento de todos os carros particulares das ruas do centro até 2019.
— As frotas mundiais crescem. Na Itália são 600 carros para cada mil habitantes. Na Alemanha são 550 por mil. Se não restringir, sai de controle — diz Paulo Cezar Ribeiro, professor de engenharia der transportes da Coppe/UFRJ. — Mas é preciso ter alternativas viáveis para que a população opte pelo transporte público.
Teóricos como o americano J.H. Crawford, autor de “Carfree Cities” defendem cidades inteiramente livres de automóveis, com um tipo de urbanização que permita fazer tudo a pé. O urbanista justifica sua tese dizendo que, ao se banir automóveis, a poluição e o desperdício de energia são reduzidos, ganha-se em silêncio e segurança e os espaços públicos são reconquistados, o que ajuda não só no lazer quanto no comércio local.
Apresentamos aqui projetos que tentam abrir espaço para pedestres e ciclistas. E vale notar que, apesar das restrições, nenhum acaba de vez com o uso do carro particular na cidade inteira.
OSLO
O governo da capital norueguesa anunciou em outubro que deseja retirar os carros particulares do centro da cidade até 2019. Seria a primeira restrição completa desse tipo numa capital europeia.
O banimento dos carros é parte de um plano para cortar em 50% as emissões de gases com efeito estufa no período entre 1990 e 2020. Além disso, espera-se criar um ambiente melhor para pedestres, ciclistas e o comércio.
O programa quer proibir carros particulares do centro de Oslo, que tem um total de 650 mil habitantes (para comparar, Niterói tem em torno de 500 mil almas). A cada dia, aproximadamente 90 mil pessoas passam pelo centro da capital para trabalhar. A proibição permanente deve atingir em torno de 350 mil proprietários de automóveis na região. A medida abre exceções para deficientes físicos e entregas de pequenas cargas.
Na onda, as autoridades da cidade planejam retirar ações de empresas petrolíferas de seus fundos de pensão. Além disso, querem construir mais 60km de ciclovias nos próximos três anos, investir em novas linhas de ônibus e bondes, além de subsidiar a venda de bicicletas elétricas. Com isso, esperam que o tráfego de carros em toda a cidade seja reduzido em 20% até 2019 e 30% em 2030.
— Em 2030 ainda haverá gente dirigindo carros, mas estes deverão ser emissão zero — disse, em uma coletiva de imprensa, Lan Marie Nguyen Berg, vice-prefeita de Oslo e responsável pelo transporte e meio-ambiente da cidade.
HELSINQUE
O governo de Helsinque (630 mil habitantes) anunciou a criação de um revolucionário sistema de transporte. Algo tão inovador e abrangente que seus idealizadores garantem que “em uma década, ninguém terá qualquer razão para ser dono de um automóvel”.
Tal sistema interligará não apenas o transporte público convencional (isto é: bondes, metrô, trem, ônibus e barcas) como também carros e bicicletas compartilhados, táxis e até tickets de estacionamento para quem estacionar um carro particular nas aforas da cidade. Tudo isso com um clique.
A base de tudo será um aplicativo que planejará rotas e dirá quais transportes tomar e onde fazer as baldeações. O programa leva em consideração não apenas o menor tempo entre os pontos de partida e chegada, como também as preferências pessoais do cidadão e o clima (não indicando bicicletas compartilhadas em dias de chuva, por exemplo).
O pagamento será feito on-line — a ideia é ter mobilidade diretamente do smartphone. Será possível, por exemplo, pagar por quilômetro percorrido. Ou, se preferir, pagar uma tarifa que dará direito a um determinado número de quilômetros por mês. Os valores serão distribuídos aos diferentes operadores.
O carro já não é mais visto como símbolo de status pelos jovens finlandeses. Estes são mais abertos a modos flexíveis e baratos de transporte. A mudança total deverá vir aos poucos, quando as gerações mais velhas deixarem de dirigir.
MADRI
Cidades grandes como Madri (com 3,2 milhões de habitantes e 1,7 milhão de veículos) também tentam eliminar o automóvel. Desde 1º de janeiro do ano passado, quatro bairros no coração da capital da Espanha foram praticamente fechados ao tráfego de carros particulares — é permitida apenas a circulação de veículos dos moradores ou de quem tenha vaga fixa em um dos 13 estacionamentos oficiais da cidade. As medidas vêm sendo chamadas de “discriminação positiva” por seus criadores.
As motos têm circulação permitida das 7h às 22h, enquanto furgões podem entregar mercadorias das 10h às 13h. Quem ousa furar o cerco paga uma multa de € 90 (o controle é feito por meio de 22 câmeras).
Nas zonas mais congestionadas, os limites de velocidade foram reduzidos. Outra estratégia é que carros mais poluentes paguem mais caro nos parquímetros. Uma ideia para os próximos cinco anos é aumentar em 25% as zonas para pedestres na área central de Madri e multiplicar os corredores para ônibus.

Jason Vogel - O Globo
Fonte: http://extra.globo.com/noticias/carros-e-motos/automovel-nao-entra-oslo-banira-carros-particulares-18785994.html#ixzz41sZzOfvQ


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Veículos Curiosos Ao Redor Do Mundo - ( Mario Veículos ) -

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Manutenção do carburador H30 Pic - Fusca, Brasilia e Kombi - motores 1200, 1300 e 1600

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quarta-feira, 2 de março de 2016

Dúvidas sobre Óleos Lubrificantes - Perguntas e Respostas

Tenho por costume utilizar óleo mineral em meu veículo. Posso trocar por óleo sintético?
O óleo de base mineral pode ser substituído por um de base sintética sem qualquer problema, desde que o filtro de óleo seja substituído.
Posso utilizar óleo de base sintética em um motor 1.0?
Para compensar a falta de potência, os veículos com motor 1.0 são submetidos à maior giro do motor, e por conseqüência, trabalham com maior temperatura. Os óleos sintéticos não perdem suas características de viscosidade e durabilidade sob altas rotações e grandes temperaturas, o que não ocorre com os óleos de base mineral.
E se meu carro tiver longa quilometragem?
Motores com mais de 100.000 km rodados tendem a baixar mais o nível de óleo no cárter. Os óleos minerais são mais grossos e podem diminuir o consumo de óleo, desta feita, a utilização de óleo sintético nestes motores é facultativa.
Para que serve o filtro de óleo?
O filtro retém partículas de impurezas presentes no óleo, as resultantes do desgaste natural das peças do motor, além de sujeiras oriundas da câmara de combustão em razão da utilização de combustíveis de baixa qualidade.  Caso haja apenas a troca do óleo, sem que haja a substituição do filtro, a lubrificação poderá ficar comprometida ante o acúmulo de impurezas, danificando a bomba de óleo.
Para que serve o filtro de ar?
Toda e qualquer poluição existente no ar são filtradas pelo filtro de ar do veículo. Caso este filtro não seja substituído por outro, esta sujeira poderá contaminar o óleo do motor, provando borra, diminuindo a potência e aumentando o consumo de combustível.
Qual o nível correto do óleo no carro?
O nível correto do óleo é aquele em que o lubrificante encontra-se entre os dois traços da vareta. Se o óleo ficar abaixo do nível mínimo da vareta, o motor poderá ser prejudicado por falta de lubrificação. Se o óleo ficar acima do nível máximo da vareta, poderá haver aumento de pressão no cárter, ocasionando vazamento ou até mesmo ruptura de bielas, danificando o catalisador no sistema de descarga do veículo.
Qual o momento recomendado para completar o nível de óleo?
Geralmente, o nível do óleo diminui devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Enquanto não for atingida a quilometragem para a troca de óleo, deverá ser completado o nível.
Qual o lubrificante correto para meu carro?
Primeiramente, o interessado deverá consultar o “Manual do Veículo”  quanto à viscosidade (SAE),  desempenho (API) e a marca do lubrificante recomendado pela montadora. Porém, qualquer automóvel nacional ou importado poderá utilizar-se de óleo 100% sintético, independente do tipo de óleo especificado em seu manual.
O óleo do motor deve ser claro e de engrenagem deve ser escuro?
Os óleos lubrificantes são uma mistura de óleos básicos e aditivos, assim sendo, sua coloração dependerá da cor do óleo básico e do aditivo que foram utilizados no momento de sua formulação, pois a cor do lubrificante não altera o desempenho do óleo.
Um óleo mais escuro é necessariamente mais grosso?
Não, pois um lubrificante mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.
Com o passar do tempo o óleo de motor pode ficar escuro?
O óleo tem por característica evitar que impurezas que ultrapassaram o filtro de óleo não sejam depositadas no motor. Desta forma, o óleo fica escuro, porém, fica limpo o motor.
Qual o momento em que devo trocar o óleo do carro?
Quando atingir o período recomendado pelo fabricante do veículo constante no “Manual do Proprietário”. Em condições severas, como uso urbano freqüente, estradas empoeiradas, uso desgastante do veículo, recomenda-se que a troca seja procedida em período menor que o recomendado.
O motor deverá estar quente no momento da troca de óleo?
Quando o óleo está quente, o mesmo apresenta-se mais fino, tornando-se mais fácil a sua retirada. Para que seja medido o nível após a troca, deverá o motor ser desligado, aguardando-se por 5 minutos, pois ultrapassado este período, podemos ter a medida real do volume de óleo.
O óleo lubrificante possui prazo de validade?
Desde que o lubrificante seja armazenado de maneira correta, em local seco, sem exposição ao calor, luz solar e lacrado em sua embalagem original, sua validade é indeterminada,
Pode ser utilizado óleo sintético em carros com alta quilometragem?
Caso seja utilizado um óleo sintético em veículos com alta quilometragem, recomenda-se a troca do filtro de óleo, pois óleos sintéticos limpam mais o motor  e desta forma tendem a obstruir o filtro em um período mais curto.
É necessária a utilização de aditivo ao óleo lubrificante para aumentar o desempenho do motor?
Não há necessidade de adicionar aditivos ao óleo lubrificante, pois os que são recomendados já possuem todos os aditivos necessários para alcançar o nível de qualidade exigido.
Causará algum problema ao motor se houver a mistura de óleos lubrificantes de marcas diferentes?
Os óleos lubrificantes disponíveis no mercado são compatíveis entre si, não apresentando problemas quanto a misturas, desde que haja atenção no tocante aos produtos de mesmo nível de desempenho API e de mesma viscosidade SAE. Porém, melhor evitar tais misturas para que haja o melhor desempenho do óleo utilizado. O que deve ser lembrado sempre é que não deverá ser misturado óleo mineral com óleo sintético.
Qual o conceito das siglas que encontram-se estampadas na embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?
São siglas de entidades internacionais responsáveis pela elaboração de normas que ensejam a classificação dos lubrificantes de acordo com seu uso, a saber:
SAE – Society of Automotive Engineers
É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade, sem levar em consideração os requisitos de desempenho.
API – American Petroleum Institute
Entidade que elaborou, conjuntamente com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os lubrificantes devem atender. Temos as seguintes classificações em níveis: API SG, SH, SJ, SL, SM.
A letra “S” desta sigla representa a expressão “Service Station”, assim como a outra letra define o desempenho do lubrificante.
Com o passar do tempo e a exigência na obtenção de produtos mais evoluídos, os óleos passaram por modificações, dentre elas, a adição de aditivos para cada vez mais proteger o motor contra desgaste e corrosão. Atualmente, o nível API SM é o mais avançado no mercado de lubrificantes. No caso de motores diesel, a classificação é API CI-4, CH-4, CG-4, CF, etc.
ACEA – Association des Constructeurs Européens de l´Automobile (antiga CCMC)
Entidade européia que realiza testes de classificação API em motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz), além de testes em laboratório.
JASO – Japanese Automobile Standards Organization
Define especificação para a classificação de lubrificantes para motores dois tempos (FA, FB e FC) em ordem crescente de desempenho).
NMMA – National Marine Manufacturers Association
Substituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleos lubrificantes que satisfazem exigências com a sigla TC-W (Two Cycle Water), aplicável somente a motores de popa a dois tempos. Atualmente encontramos óleos nível TC-W3, pois os níveis anteriores estão em desuso.
Qual a finalidade dos números que aparecem nas embalagens de óleo (15W40, 20W40, 20W50…)?
Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), a qual se baseia na viscosidade dos óleos a 100 graus centígrados. Desta classificação, temos duas escalas:
a) baixa temperatura (de 0W até 25W)
b) alta temperatura (de 20W a 60W)

A letra “W” significa “Winter” (inverno, em inglês). Quanto maior o número, maior a viscosidade do lubrificante e maior a condição do para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem que haja alteração em seu conteúdo ou variação em sua viscosidade.

Fonte: Rei do Óleo http://www.reidooleomorumbi.com.br/dicas/


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Sistema de Arrecefimento - Para não deixar ferver

A troca do líquido de arrefecimento do veículo é um procedimento fundamental para manter a temperatura certa do motor em todas as condições de uso e evitar a corrosão do sistema, o ressecamento prematuro de mangueiras e vedações, e outros sérios danos ao conjunto

Um sistema de arrefecimento funcionando corretamente, na temperatura ideal, só traz benefícios ao motor, que ganha em durabilidade, economia de combustível e desempenho e, consequentente, tem menor nível de emissões. Por isso, a troca do fluido de arrefecimento, uma mistura de água e aditivos específicos, é de extrema importância no check list da manutenção preventiva de um veículo.

A função do aditivo de arrefecimento é transformar a água num fluido adequado ao bom funcionamento e proteção do sistema de arrefecimento do motor de combustão interna. “O líquido faz a troca de calor, ganhando calor quando passa pelo motor e perdendo ao passar no radiador”, explica Fernando Landulfo, instrutor do SENAI-Vila Leopoldina.


“Existem vários aditivos para arrefecimento no mercado brasileiro, mas o mecânico deve usar aquele recomendado pelo fabricante ou outro de especificações similares de boas marcas. Cuidado com os líquidos de má procedência, procure sempre certificados e homologados”, alerta.

A composição e as propriedades dos fluidos variam de acordo com as especificações de cada fabricante, mas, geralmente, são produtos à base de polímeros, etilenoglicol e agentes anti-corrosivos. A formulação pode mudar bastante para aplicação em motores de alumínio, pois determinados agentes que protegem o aço e o ferro fundido atacam o alumínio.

O engenheiro de Aplicação da Bardahl, Arley Barbosa da Silva, explica ainda que existem duas categorias de aditivos, os coolants e os anticorrosivos. Os coolants são os aditivos que possuem em sua composição monoetilenoglicol e um pacote anticorrosivo, e são divididos em duas categorias: os orgânicos (vida estendida) e os inorgânicos. As indicações de um ou outro variam de acordo com as recomendações das montadoras. Os orgânicos oferecem um intervalo maior entre as trocas, o que gera menos descarte de resíduo no meio ambiente.

“Os coolants devem atender a algumas normas, como a NBR 13705 (aditivos coolants inorgânicos concentrados) e a NBR 15297 (aditivos coolants orgânicos concentrados). Já os anticorrosivos são fluidos cuja principal função é prevenir a corrosão, geralmente usados em veículos pesados, de fabricação mais antiga”, comenta Arley.

De acordo com Graziano Oliveira, consultor Técnico da Radiex Produtos Automotivos, a indústria dos aditivos, também chamados de protetores do sistema de arrefecimento, evoluiu bastante na última década e os produtos à base de polímeros – mais baratos, mais eficientes na troca de calor e menos prejudiciais ao ambiente – estão substituindo os compostos desenvolvidos a partir de etilenoglicol, que apesar de terem o seu ponto de congelamento reduzido, são feitos a partir do petróleo, matéria-prima que, além de mais poluente, está mais suscetível às variações de preço do mercado.

Graziano explica ainda que o aditivo de radiador contém uma combinação de inibidores de corrosão, que oferecem proteção às ligas de alumínio, ferro fundido, aço e metais não ferrosos. Prolonga a vida útil dos componentes do sistema como mangueiras, bomba d’água etc. Evita a corrosão, a formação de espuma, eleva o ponto de ebulição da água e baixa o ponto de congelamento, no caso dos produtos com base glicol. “São produtos que devem atender as rígidas exigências da NBR-13.705, SAE-J1034 e ASTM D 3306″, reforça.


Troca do Fluído de Arrecefimento
O técnico da Bardahl recomenda que a troca seja feita sempre no período indicado pelo fabricante, conforme os manuais, que indicam a primeira troca em torno dos 30 mil km ou 1 ano de uso, podendo chegar a até 120 mil km ou 5 anos, de acordo com o tipo de aditivo.


“Recomendamos verificar, na hora da compra, se o fluido é concentrado (deve ser misturado com água antes de ser colocado no veículo) ou diluído (pronto para uso). A concentração do líquido (tanto de água, quanto de coolant) deve seguir a recomendação do fabricante. Existem produtos de limpeza que podem ser usados antes da troca e que vão despreender possíveis sujeiras e incrustrações em partes do sistema”, completa Arley.


“Se o prazo for ultrapassado o motor pode apresentar corrosão, impregnação, diminuição do ponto de ebulição do fluido e ressecamento prematuro de mangueiras e vedações”, acrescenta Landulfo.


Procedimento
Substituir o líquido de arrefecimento do motor é um serviço simples de efetuar, porém, exige muito cuidado e atenção do mecânico, primeiro, em relação à segurança, e por conta da escolha correta do produto a ser colocado no carro. Por isso, a recomendação é que apenas mecânicos profissionais em oficinas devidamente equipadas devem fazer o serviço.


O instrutor Marcos Antonio da Cruz Luiz, do SENAI-Vila Leopoldina, realizou o procedimento em um veículo Fiat Palio ano 2003, equipado com motor 1.0 Flex. Ele alerta que são necessários cuidados especiais e equipamentos de proteção, como luvas de algodão ou química, protetor facial, roupa profissional em algodão ou brim.


“Em relação às ferramentas para executar o serviço, o mecânico precisa das convencionais, além de equipamentos de teste de estanqueidade (bomba e adaptadores) e termômetro infravermelho, para verificar, à distância e com precisão, as temperaturas dos diversos setores do sistema de arrefecimento”, complementa.


1) A troca deve ser feita com motor frio e pode ser de maneira manual ou mecanizada, com a ajuda de um equipamento específico.



2) Manualmente, o mecânico deve abrir o sistema, de preferência, no ponto mais baixo e esgotar todo o líquido. Não se esqueça que esse líquido deve ser descartado corretamente, pois contamina o meio ambiente.
Obs.: Existe um líquido para limpar o sistema, dependendo do caso, que só deve ser utilizado com aval do fabricante do veículo.


3) Abra o respiro do sistema, ou seja, faça a sangria para não ter bolhas de ar dentro das mangueiras e do radiador.
   




   4) Faça a mistura na proporção indicada pelo fabricante, utilizando um recipiente a parte.


5) Em seguida, coloque o produto novo de volta no sistema (5A). Coloque até a medida indicada, mas veja também se o líquido está saindo pelo respiro, o que significa que não tem mais bolhas no sistema. (5B)
  5A5B


Obs.: Quando colocar o líquido, posicione o comando de ar do carro na posição quente (5C).

6) O próximo passo é checar a estanqueidade para o bom funcionamento do sistema. (6A)
Não esqueça de checar também, com os adaptadores adequados, se a tampa está pressurizada. (6B)
                             6A          6B


De nada adianta um sistema bem aditivado, mas sem pressurização. O fluido irá ferver do mesmo jeito. O mesmo se aplica ao bom funcionamento do eletroventilador do radiador e a limpeza interna e externa do mesmo. “Deve-se também tomar cuidado com radiadores recuperados, onde uma parte dos tubos é isolada a fim de sanar vazamentos. Sua capacidade de troca de calor cai muito”, explica Landulfo.

Água da torneira, não
De acordo com Graziano, o técnico não deve usar água de torneira para adicionar ao aditivo, pois contém cloro e sais minerais que podem provocar danos ao sistema de arrefecimento, como incrustações e corrosões nas partes. Entre a gama de produtos oferecidos, existe a água que passa por um minucioso processo de purificação, no qual é retirada de poços artesianos e vai diretamente para um equipamento de desmineralização por osmose reversa, de onde sairá pronta pra uso.
Outra boa opção para não cair em armadilhas na hora de trocar o líquido do sistema é usar os produtos dois em um (encontrados em lojas de autopeças), ou seja, aqueles em que a mistura do aditivo com a água já vem pronta, eliminando assim o risco de realizar a combinação em proporções erradas. “Atualmente, 80% a 90% dos carros que trafegam no Brasil estão com o seu sistema de arrefecimento precisando fazer algum tipo de manutenção”, comenta Graziano.

Propriedades do aditivo:

• Aumento do ponto de ebulição e diminuição do ponto de congelamento;
• Anti corrosão;
• Mudanças na condutibilida de elétrica;
• Proteção contra o ressecamento de vedações e mangueiras fabricadas com materiais sintéticos.

Componentes do sistema:

• Bomba d’água
• Radiador
• Válvula termostática
• Ventoinha
• Mangueiras
• Líquido de arrefecimento

O mecânico pergunta:

1 – Devemos completar o reservatório com o líquido correto ou apenas trocá-lo?


Mayke Pinheiro, Serviços Automotivos Primoirmão


Via de regra, deve-se completar o reservatório com solução preparada (aditivo água), para se evitar uma super dosagem, ou uma diluição excessiva. A remontagem deve ser feita quando o nível do fluido diminuir (verificar sempre a frio). Nos sistemas selados, quando a estanqueidade do sistema está em ordem, a remontagem é muito rara. Nos sistemas convencionais a remontagem é mais freqüente. No entanto, assim como o selado, o sistema deve estar estanque.


2 – O que fazer quando o motor esquenta?


Jefferson de Queirós, 4º Batalhão de Infantaria Leve


1º) Não forçar o funcionamento nessas condições (risco de queima de junta de cabeçote e / ou engripamento de pistão);
2º) Deixar o motor esfriar bem antes de manusear o sistema ou adicionar fluido frio para uma movimentação emergencial (risco de queimaduras e trinca do cabeçote do motor)
3º) Verificar a estanqueidade do sistema (inclusive tampa do reservatório de expansão e/ ou radiador);
4º) Esvaziar o sistema tomando cuidado de descartar corretamente o fluido usado;
5º) Pesquisar e sanar todos os defeitos mecânicos e elétricos, que houver no motor, que possam provocar o sintoma de super aquecimento. Substituir preventivamente as peças que apresentem desgaste;
6º) Limpar bem o sistema (inclusive a parte externa do radiador);
7º) Reabastecer o sistema com fluido e testar a estanqueidade;
8º) testar o funcionamento do sistema com o veículo ligado.

Fonte:Portal O Mecânico - por Carolina Vilanova 
http://omecanico.com.br/para-nao-deixar-ferver/

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